terça-feira, 19 de setembro de 2017


Candidíase


Também conhecida por Monoliase Vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada por fungo, o Cândida ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local. Para alguns especialistas, a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer mesmo sem o contato íntimo. Alguns estudos indicam que o fungo pode estar na flora vaginal, assim, quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está baixa pode ocorrer a multiplicação do fungo e a manifestação dos sintomas.

Estudos mostram que alguns fatores são facilitadores dessa micose:

Antibióticos;
Gravidez;
Diabetes;
Outras infecções (por exemplo, pelo vírus HIV);
Deficiência imunológica;
Medicamentos como anticoncepcionais e corticoides;
Relação sexual desprotegida com parceiro contaminado;
Vestuário inadequado (roupas apertadas e biquínis molhados; lycra e roupa de academia que aumentam a temperatura vaginal);
Duchas vaginais em excesso.
Entre 20% a 25% dos casos de corrimentos genitais de natureza infecciosa têm como causa a Candidíase. Diz-se que 75% das mulheres têm essa infecção pelo menos uma vez na vida.

Os sinais mais comuns para essa doença são:

Corrimento esbranquiçado;
Coceira;
Escoriações na região vulvar;
Coloração vermelha na vagina.
Em casos extremos, a candidíase pode causar úlceras.

Para o tratamento da doença são recomendadas medidas simples:

Devem-se evitar vestuários inadequados;
Não praticar duchas vaginais;
Não utilizar desodorantes íntimos;
Abstinência sexual durante o tratamento;
Utilizar camisinha.

Juntamente com essas indicações é recomendado o uso de antimicóticos via oral, além da utilização de creme vaginal de uso tópico. Todo tratamento deve ser indicado por um especialista, pois cada doença possui a sua indicação adequada.

Fonte: http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/candidiase-2/#tratamentos-e-cuidados

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