domingo, 17 de setembro de 2017

Anticoncepcional



O que é:
O anticoncepcional hormonal combinado oral ou pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação. O anticoncepcional oral também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide. 
Ele trata-se de uma cartela de 24 pílulas, cada uma 3 mg de drosperinona e 0,02 mg de etinilestradiol. Para que o medicamento tenha eficiência, é preciso tomar uma pílula por dia durante 24 dias e 4 dias de intervalo.
Há também a pílula do dia seguinte, que deve ser usada somente em situação de emergência.
O uso desse método contraceptivo deve ser indicado pelo médico ginecologista, pois somente após análise é possível indicar qual a pílula adequada ao seu organismo.
Recentemente, com o avanço científico, surgiram pílulas com hormônios bio idênticos. Os hormônios bio idênticos são substâncias que têm estrutura química e molecular igual à dos gerados pelo organismo humano. Produzidos em laboratório, a partir de diversas matérias-primas, servem para desempenhar as funções dos hormônios do corpo – desde o controle do ciclo menstrual e do metabolismo até o tratamento da menopausa – e como anticoncepcional.
O hormônio sintético é uma substância processada e manipulada em laboratório e pode gerar mais efeitos colaterais que o hormônio natural ou bio idêntico . O anticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO) é considerado um medicamento eficiente na prevenção da gravidez e seu índice de falha é de 0,1%.
Dentre os diversos tipos de pílulas existentes, as mais receitadas são:
A pílula monofásica que possui em sua fórmula estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres. A utilização deve ter início entre o primeiro e o quinto dia da menstruação e termina quando a cartela acabar. Depois, é necessário parar por 7 dias.
A minipílula ou pílula sem estrogênio que possui em sua base somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção.
E também a pílula multifásica que tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos colaterais e possuem cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A ordem da cartela deve ser respeitada.
Tratamentos:
O método contraceptivo oral é a prática de prevenção mais utilizada atualmente. Além da contracepção, a pílula anticoncepcional também é utilizada na terapia de algumas doenças que acometem uma parcela das mulheres.
Na parte clínica, os métodos contraceptivos são usados para o tratamento de sintomas de patologias, tais como sangramentos irregulares, cólicas menstruais, TPM, diminuição do fluxo menstrual, endometriose e síndrome dos ovários policísticos
A terapia com contraceptivos orais também é utilizada no tratamento contra sangramento irregular ou excessivo, acne, hirsutismo (aumento de pelos em locais não comumente femininos), dismenorreia e endometriose. Para evitar alguns desses problemas, têm-se oferecido regimes alternativos de uso dos anticoncepcionais chamados de regime contínuo, quando a mulher não para de usar o anticoncepcional, e regime estendido, quando a mulher o usa por períodos prolongados, geralmente de 84 dias seguidos de 7 dias de pausa.
Efeitos colaterais:
Esses regimes mostraram que há benefícios e efeitos colaterais nessa nova maneira de usar o anticoncepcional. Um dos efeitos colaterais é o “spotting” ou a perda de sangue (em pequena quantidade) durante o uso do anticoncepcional.


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