terça-feira, 19 de setembro de 2017

Camisinha

A camisinha é uma forma muito eficaz de prevenir doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez se for utilizada de maneira correta. Existem camisinhas masculinas e femininas. Ambas se relacionam com a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez, no entanto, as masculinas são as mais utilizadas, uma vez que elas podem ser mais facilmente colocadas e apresentam custo menor que a feminina. As camisinhas masculinas são feitas de látex, enquanto a feminina é feita de um produto mais fino chamado de poliuretano. A camisinha masculina é usada para cobrir o pênis, funcionando como uma capa, enquanto a feminina é colocada no interior da vagina e assemelha-se a uma bolsa.As camisinhas são chamadas popularmente de métodos de barreira. Essa denominação é dada porque elas evitam a passagem do sêmen, impossibilitando seu contato com o sistema reprodutor feminino e com o óvulo. O sêmen pode ser o veículo para vários vírus e bactérias e, ao impedir que ele passe, estamos prevenindo algumas doenças. Além disso, é nele que se encontram os espermatozoides, células reprodutivas que, ao se encontrarem com o óvulo feminino, formam um zigoto. Ao impedir a passagem do sêmen, podemos impedir, portanto, uma gravidez indesejada. A camisinha é muito eficaz, porém, se não usada adequadamente, pode romper-se ou permitir vazamentos. Sendo assim, é muito importante aprender a usar esse importante método contraceptivo. Outro ponto fundamental é nunca usar um preservativo mais de uma vez e sempre observar se não existem furos no produto e na embalagem.

Métodos contraceptivos 

Os métodos contraceptivos são métodos que evitam a gravidez indesejada e devem ser escolhidos com a ajuda de um profissional e em comum acordo entre o casal. Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, a camisinha, por exemplo, protege de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Há vários tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, como a camisinha masculina, camisinha feminina, o DIU (dispositivo intrauterino), contracepção hormonal injetável, contracepção hormonal oral (pílula anticoncepcional), implantes, espermicida, abstinência periódica, contracepção cirúrgica, contracepção de emergência, entre outros.
Entre tantos métodos disponíveis, torna-se necessário o auxílio de um médico para escolher qual método utilizar, pois ele levará em consideração a idade, a frequência em que mantém relações sexuais, necessidades reprodutivas, saúde etc.
É muito importante ter consciência de que qualquer método escolhido só funcionará se for utilizado da maneira correta.
Entre os métodos contraceptivos, há os que são reversíveis e os que são irreversíveis. Os métodos reversíveis, também chamados de temporários, são aqueles que, ao interromper o uso, é possível engravidar. Os métodos irreversíveis, também conhecidos como definitivos, são aqueles que exigem uma intervenção cirúrgica, como vasectomia, para os homens; e laqueadura tubária, para as mulheres.


Candidíase


Também conhecida por Monoliase Vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada por fungo, o Cândida ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local. Para alguns especialistas, a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer mesmo sem o contato íntimo. Alguns estudos indicam que o fungo pode estar na flora vaginal, assim, quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está baixa pode ocorrer a multiplicação do fungo e a manifestação dos sintomas.

Estudos mostram que alguns fatores são facilitadores dessa micose:

Antibióticos;
Gravidez;
Diabetes;
Outras infecções (por exemplo, pelo vírus HIV);
Deficiência imunológica;
Medicamentos como anticoncepcionais e corticoides;
Relação sexual desprotegida com parceiro contaminado;
Vestuário inadequado (roupas apertadas e biquínis molhados; lycra e roupa de academia que aumentam a temperatura vaginal);
Duchas vaginais em excesso.
Entre 20% a 25% dos casos de corrimentos genitais de natureza infecciosa têm como causa a Candidíase. Diz-se que 75% das mulheres têm essa infecção pelo menos uma vez na vida.

Os sinais mais comuns para essa doença são:

Corrimento esbranquiçado;
Coceira;
Escoriações na região vulvar;
Coloração vermelha na vagina.
Em casos extremos, a candidíase pode causar úlceras.

Para o tratamento da doença são recomendadas medidas simples:

Devem-se evitar vestuários inadequados;
Não praticar duchas vaginais;
Não utilizar desodorantes íntimos;
Abstinência sexual durante o tratamento;
Utilizar camisinha.

Juntamente com essas indicações é recomendado o uso de antimicóticos via oral, além da utilização de creme vaginal de uso tópico. Todo tratamento deve ser indicado por um especialista, pois cada doença possui a sua indicação adequada.

Fonte: http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/candidiase-2/#tratamentos-e-cuidados
 Pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é uma anticoncepção de emergência. Vem em forma de um ou dois comprimidos com grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), e tem como função evitar a ovulação e criar um ambiente desfavorável aos espermatozoides. Não deve ser usada de maneira habitual para evitar problemas com o ciclo menstrual.
O primeiro comprimido deve ser tomado em até 72 horas depois da relação sexual desprotegida, e caso haja um segundo, 12 horas após o primeiro. Seu uso deve ser apenas em caso de emergência, como um furo na camisinha.
Se ingerido o primeiro comprido até 24 horas após a relação, a pílula tem um índice de 5% de falha. Entre 25 e 48 horas, o índice de falha aumenta para 15% e entre 49 e 72 horas, o índice chega a 42% de falhas.

Autoexame testicular


O autoexame de testículo é um exame que o próprio homem pode fazer a fim de identificar alterações no órgão genital, sendo útil para o diagnóstico de doenças como infecções ou câncer no testículo ( o câncer de testículo tem cura quando é diagnosticado e tratado precocemente).
O autoexame deve ser feito do seguinte modo:


  • Em pé, de frente para o espelho, observe se há alterações na textura e na cor do saco escrotal;

  • Examine os testículos com as duas mãos, para isso deve colocar o dedo do meio e o indicador atrás do testículo e o dedão em cima do testículo. Depois deslizar o testículo entre os dedos para avaliar a presença de caroços. Este movimento normalmente não causa dor;

  • Encontre o epidídimo, um pequeno canal localizado atrás do testículo, por onde passa o esperma. Ele deve ser identificado para não ser confundido com uma massa suspeita ou gânglios inchados;

Se durante o autoexame testicular o indivíduo encontrar a presença de caroços do tamanho de uma ervilha, que não causam dor, na parte da frente dos testículos, deve marcar uma consulta com um médico urologista para avaliar a situação. Normalmente estes gânglios podem ser sinal de infecção, mas se não for, é provável que seja um câncer.

Deve ser realizado mensalmente, de preferência após um banho quente, pois o calor relaxa a região, facilitando a observação de alterações. Durante a realização do autoexame, o homem deve procurar alterações nos testículos como:

Diferença no tamanho;

Sensação de peso no escroto;

Presença de uma massa ou caroço duro no testículo;

Dor na região inferior da barriga ou virilha;

Presença de sangue no escroto;

Dor ou desconforto no testículo ou escroto.

O autoexame testicular deve ser feito a partir da adolescência, para que o homem tenha noção do tamanho e forma normal dos testículos e veja mais facilmente qualquer alteração neste órgão.  

Fimose


Fimose é a incapacidade de se expor a glande, parte terminal do pênis, pois a pele que a recobre não tem abertura suficiente. Esta condição é comum nos meninos recém-nascidos e tende a desaparecer até os 3 anos de idade ou na puberdade, sem a necessidade de tratamento específico.
Como o prepúcio não pode ser retraído, a fimose pode causar dificuldade em urinar, aumentando o risco de infecção urinária, dor nas relações, dificultar a limpeza da região, aumentando o risco de infecções e aumenta o risco de desenvolver uma parafimose.
Para tratar a fimose podem ser utilizadas pomadas à base de corticoides que possuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antibióticas facilitando que a pele deslize sobre a glande. Além disso, pode também ser necessário fazer uma cirurgia para fimose chamada de postectomia.
A fimose tem cura e nem sempre é necessário recorrer a tratamentos específicos e, por isso, o médico deverá avaliar a situação, já que ela pode ser naturalmente solucionada até os 3 ou 4 anos da criança.

Fonte: https://www.tuasaude.com/fimose/
Anabolizantes


Os anabolizantes são hormônios sintéticos fabricados a partir do hormônio sexual masculino, testosterona. Quem os toma terá aumento no tamanho dos músculos, força física e aumento da resistência. Há alguns anos essas drogas eram utilizadas somente para tratamento de algumas disfunções hormonais ou desgaste muscular. Hoje em dia são bastante conhecidas por atletas e fisiculturistas. As pessoas que fazem uso deste tipo de droga estão em busca de um corpo sarado, redução da gordura corporal e melhor desempenho nos esportes. Podem ser encontrados nas formas de comprimidos, cápsulas ou injeções intramusculares. 

Alguns exemplos de Anabolizados usados incluem: 

  • Durasteton: tem na sua composição substâncias ativas que se transformam em testosterona no organismo, e é indicado para o tratamento de deficiências no hormônio masculino  Testosterona. 
  • Deca-Durabolin: este remédio é composto de Decanoato de nandrolona, sendo indicado para reconstruir tecidos fracos, para aumentar a massa corporal magra ou para aumentar a massa óssea no caso de doenças como a osteoporose.
  • Androxon: este medicamento tem na sua composição Undecilato de testosterona, e é indicado para o tratamento do hipogonadismo em homens, uma doença em que os testículos produzem pouco ou não produzem poucos hormônios sexuais.
Homes e mulheres que fazem  uso dessa droga têm como consequências aumento nos pelos do corpo e rosto, acne, queda de cabelo, engrossamento da voz, irregularidade nos ciclos menstruais, disfunções testiculares, como redução na produção de esperma; alterações comportamentais e de humor, impotência sexual, hipertensão, ataques cardíacos e, nos homens ainda observamos a ginecomastia (desenvolvimento dos seios). Os anabolizantes podem causar dependência, mas não são considerados como risco para consumo de outras drogas.

Fontes: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/anabolizantes.htm e https://www.tuasaude.com/anabolizantes/